A APSI com o apoio do Instituto da Segurança Social e em parceria com o Colégio Santiago organizou no Dia dos Avós, a 26 de julho o evento Avós Prevenidos, Netos Seguros. Vejam como foi:
Contámos também com o apoio da Ford, Makro, da Sumol+Compal e da junta de Freguesia de Carnaxide.
Veja mais no blogue Avós Prevenidos, Netos Seguros.
Obrigado a todos!
Foto: Colégio Santiago
segunda-feira, 29 de julho de 2013
Todos ao parque!
Este fim-de-semana a APSI esteve no Parque Marechal Carmona, em Cascais e no Parque Morais, na Parede a fazer uma Clínica de Segurança - uma iniciativa realizada no âmbito do protocolo com a Câmara Municipal de Cascais.
No Parque Morais, na Parede, o domingo foi muito bem passado com a ajuda dos padrinhos da APSI - Ana Galvão e Nuno Markl!
Fotos APSI
No Parque Morais, na Parede, o domingo foi muito bem passado com a ajuda dos padrinhos da APSI - Ana Galvão e Nuno Markl!
A animação também foi grande no sábado no Parque Marechal Carmona, em Cascais. E que sucesso fazem os desenhos para colorir
Fotos APSI
segunda-feira, 22 de julho de 2013
Venha celebrar o Dia dos Avós com a APSI - Entrada gratuita
COORDENADAS PARA CHEGAR AO COLÉGIO SANTIAGO, EM CARNAXIDE NA RUA AL BERTO, 3A
Latitude: 38°43'16.51"N
Longitude: 9°13'25.57"W
ATIVIDADES
- AULA INTERATIVA DE SEGURANÇA RODOVIÁRIA
- CLÍNICA DE SEGURANÇA SOBRE SEGURANÇA RODOVIÁRIA E PREVENÇÃO DE AFOGAMENTOS
- SIMULADOR DE EMBATE
- ATELIER VAMOS DE VIAGEM
- ATELIER SUPER-CICLISTA
26 JULHO - 16H30 ÀS 19H30 - ENTRADA GRATUITA
MAIS INFORMAÇÕES ATRAVÉS DO 21 884 41 00
MAIS INFORMAÇÕES ATRAVÉS DO 21 884 41 00
CONTAMOS COM A VOSSA PRESENÇA!
sexta-feira, 19 de julho de 2013
APSI lança Campanha Segurança na Água 2013
EM 11 ANOS MORRERAM QUASE
200 CRIANÇAS VÍTIMAS DE AFOGAMENTO
POR CADA CRIANÇA QUE
MORREU 2 A 3 FORAM INTERNADAS
Nos últimos 11 anos ocorreram pelo menos 198 afogamentos
com desfecho fatal em crianças e jovens (187 casos mortais, entre 2002 e 2011, de acordo com INE, mais,
11 casos de morte registados na imprensa, em 2012).
Ao contrário do que aconteceu nos 6 anos
anteriores (2005-2010), o número de mortes por afogamento diminuiu para 7 no
último ano para o qual existem dados disponíveis (2011) – bastante abaixo
da média de mortes/ano registada entre 2005 e 2010, 16,5.
Mas as
mortes são apenas uma parte do problema! Para além dos casos fatais verificados nos últimos 11 anos,
existe ainda um número elevado de crianças e jovens que foram internados na
sequência de um afogamento – 447, entre 2002 e 2012. Isto significa que por cada criança que morreu, 2 a 3 foram
internadas em resultado de um afogamento.
A faixa etária dos 0
aos 4 anos continua a ser aquela onde acontecem mais casos de afogamento, e
este tipo de acidente ainda é mais frequente no sexo masculino do que no
feminino.
Numa
análise mais detalhada por tipo de plano de água – ambientes naturais ou construídos,
e considerando a idade das crianças e jovens, verifica-se que os afogamentos com crianças mais novas
tendem a acontecer mais em ambientes construídos (tanques, poços, piscinas) e com
crianças mais velhas em ambientes naturais (praias, rios/ribeiras/lagoas).
Julho, Agosto e Junho são os meses do ano onde se verificam mais casos, mas em
todos os meses há registo de afogamentos.
O Relatório Europeu de Avaliação da Segurança
Infantil, divulgado pela Aliança Europeia de Segurança Infantil em 2012, indica
que Portugal progrediu no nível de segurança na água que oferece às crianças e
jovens que vivem no país. Mas – refere a mesma organização – esta é uma área da
segurança que ainda necessita de uma intervenção significativa, pois numa classificação de 5 (pontuação máxima),
Portugal apenas obteve 2 estrelas.
Em Portugal continua a faltar criar
legislação para a construção e operação de piscinas e uma regulamentação para a
proteção de piscinas e outros planos de água construídos em casas particulares,
condomínios e aldeamentos/complexos residenciais. A estas medidas a adotar
junta-se a necessidade de incluir nos currículos escolares - do ensino básico e
do secundário - a temática da educação sobre segurança na água, bem como, no
âmbito das visitas domiciliárias realizadas pelos profissionais de saúde e
segurança social, medidas igualmente preconizadas no Relatório de Avaliação de
Segurança Infantil Portugal 2012.
Qualquer uma destas medidas já se encontra
prevista no Plano de Ação para a Segurança Infantil (PASI), para além de muitas
outras. Este plano - que engloba várias áreas da Segurança Infantil – ao ser
aprovado e implementado, poderá significar mais segurança na água e
consequentemente a redução do número e da gravidade dos afogamentos em crianças
e jovens em Portugal.
Existe uma norma portuguesa para vedações e
proteção dos acessos de piscinas e outros planos de água (NP 4500 2012)
que, apesar de ser de referência voluntária, pode, a curto e médio prazo,
surtir efeitos práticos na redução da ocorrência de afogamentos. Para tal, é
necessário que projetistas e fabricantes a tenham em consideração no desenho e
construção dos seus projetos e/ou produtos e que os municípios a adotem no
âmbito dos Regulamentos Municipais de Urbanização e Edificação.
Mais de 80%
dos casos de afogamento podem ser prevenidos. O afogamento é responsável por meio milhão de mortos
por ano em todo o mundo, continuando a ser a
2ª causa de morte acidental nas crianças, ultrapassada apenas, pelos
acidentes rodoviários (Unicef, 2001). Todos os anos na Europa morrem 5.000
crianças e jovens até aos 19 anos vítimas de afogamento (OMS, 2008). Está na mão do governo, das autarquias, das
escolas, das entidades que organizam atividades recreativas e das famílias a
resolução do problema.
A MORTE POR
AFOGAMENTO É RÁPIDA E SILENCIOSA. NÃO DEIXE A TRAGÉDIA VIR AO DE CIMA!
Desde 2003, 1º ano em que a APSI lançou a
Campanha Segurança na Água - A Morte por Afogamento é Rápida e Silenciosa
que o número de mortes e internamentos com crianças e jovens na sequência de um
afogamento diminuiu. A APSI não tem dúvidas que o “acordar” para o problema e a
disseminação da mensagem de como estes acidentes, tantas vezes fatais, podem
ser evitados, contribuiu de forma muito significativa para alterar esta
realidade.
É por esta razão que, este ano, a Campanha de
Segurança na Água regressa mais uma vez, pelo 11º ano consecutivo (embora de
uma forma mais “modesta”).
Apesar de todos os esforços feitos pela APSI,
a edição de 2013 da Campanha Segurança na Água não conta com o apoio de nenhum
patrocinador e, por esse motivo, não contemplará a produção dos materiais de
informação habituais – folhetos, postais e pacotes de açúcar com dicas de
segurança, cartazes, mupis e outdoors.
Assim, a divulgação da informação acontecerá,
sobretudo, através do facebook da APSI – www.facebook.com/apsi.org.pt
e do blogue apsisegurancainfantil.blogspot.pt,
plataformas nas quais vai ser dinamizada uma semana especial dedicada ao tema
“Segurança na Água” com dicas de segurança e desafios para todas as idades.
Campanha Segurança na Água - Afogamentos em Crianças e Jovens em Portugal
Afogamentos
em Crianças e Jovens em Portugal
Atualização
de casos – Julho de 2013
(documento de referência Relatório 2002-2010)
1. Mortalidade e
Internamentos
Ao contrário do que aconteceu nos 6 anos anteriores
(2005-2010), o número de mortes por
afogamento diminuiu para 7 no último ano para o qual existem dados
disponíveis (2011) – bastante abaixo da média de mortes/ano registada entre
2005 e 2010, 16,5. De fato, desde 2005, altura em se verificou um decréscimo no
número de casos fatais, que o número de mortes por afogamento por ano mantinha-se
relativamente estável.
Ano
|
2002
|
2003
|
2004
|
2005
|
2006
|
2007
|
2008
|
2009
|
2010
|
2011
|
|
Mortes
|
28
|
26
|
27
|
18
|
17
|
11
|
17
|
17
|
19
|
7
|
|
Total
|
|
|
187
|
||||||||
Quadro 1 - Total de mortes por afogamento por ano até aos 18 anos (CID-10: W65- W74, Y 21, INE)
(nota: para os anos de 2009, 2010, 2011
não foi possível desagregar os dados, pelo que, nestes casos, o número de
afogamentos inclui os 19 anos)
Para além das mortes por afogamento verificadas nos últimos 11 anos, existe ainda a
registar 447 internamentos na sequência
de um afogamento - o que significa que por cada criança que morre 2 a 3 são
internadas. Ao contrário das mortes, os internamentos por afogamento têm vindo
a diminuir gradualmente, sobretudo a partir de 2006, à exceção do ano de 2012.
Ano
|
2002
|
2003
|
2004
|
2005
|
2006
|
2007
|
2008
|
2009
|
2010
|
2011
|
2012
|
|
Internamentos
|
49
|
58
|
39
|
47
|
46
|
38
|
35
|
35
|
36
|
21
|
43
|
|
Total
|
|
|
|
447
|
||||||||
Quadro 2 - Total de internamentos por afogamento, por ano até aos 18
anos (GDH, CID-9:E910, ACSS)
|
0-4 anos
|
5-9 anos
|
10-14 anos
|
15-18 anos
|
Total
|
Internamentos
2002 - 2012
|
204
|
81
|
92
|
70
|
447
|
Quadro 3 - Total de internamentos por afogamento, por ano e faixa etária
(GDH, CID-9:E910, ACSS)
2. Estudo de casos recolhidos na
imprensa (2005 a 2012)
Em 2012,
a APSI recolheu e analisou 18 (novos) casos de afogamento em crianças e jovens
até aos 18 anos, publicados na imprensa (11 dos quais fatais). Esta recolha,
apesar de não abranger o número total de afogamentos que ocorrem, tem
permitido, ao longo dos anos, identificar os padrões de ocorrência deste tipo
de acidente.
Dos 125 casos de
afogamentos de crianças e jovens até aos 18 anos, publicados na imprensa
nacional entre 2005 e 2012 e analisados pela APSI, e no que diz respeito ao
sexo das crianças e jovens, 70,4% dos afogamentos
ocorreram com rapazes (n=88) e 25,6% (n=32) com raparigas. Em 5 casos
desconhece-se o sexo da criança.
|
0-4 anos
|
5-9 anos
|
10-14 anos
|
15-18 anos
|
Idade desc.
|
Piscina
|
17
|
5
|
4
|
1
|
1
|
Tanques, poços
|
17
|
8
|
3
|
0
|
-
|
Rio, ribeira, lagoa
|
2
|
8
|
14
|
9
|
1
|
Praia
|
3
|
3
|
7
|
7
|
8
|
Outros
|
4
|
3
|
0
|
0
|
-
|
|
43
|
27
|
28
|
17
|
10
|
Quadro 4 - Afogamentos crianças
e jovens 2005-2012, casos recolhidos pela APSI na imprensa
Quanto à idade, 34,4% das crianças tinham entre os 0 e os 4
anos, 22,4% entre os 5 e os 9 anos, 21,5% entre os 10 e os 14 anos e 13,6% entre
os 15 e os 18 anos. Em 10 dos casos desconhece-se a idade das crianças.
No que se refere ao ambiente
aquático onde ocorreu o afogamento, verifica-se que 44,8% (n=56) dos afogamentos ocorreram em planos de água construídos (tanques, poços, piscinas) e 49,6% (n=62)
em planos de água naturais (praias,
rios/ribeiras/lagoas). Existem ainda 7 casos de afogamentos que ocorreram em
outros locais, como por ex., fonte, mina, vala, caixa de esgoto, tina de água,
balde e bidão de água.
Quando se
desagrega os diferentes locais incluídos em cada ambiente aquático, os rios/ribeiras/lagoas são os planos de
água com maior registo de afogamentos (27,2%, n=34) seguidos dos tanques e
poços (22,4%, n=28) e piscinas (22,4%, n=28). A praia é o plano de água com
menos registos de afogamentos (22,4%, n=28).
Uma análise mais
detalhada por tipo de plano de água,
considerando a idade das crianças e
jovens, permite verificar que os
afogamentos com crianças mais novas tendem a acontecer mais em ambientes
construídos e com crianças mais velhas em ambientes naturais:
o A maior
parte dos afogamentos em piscinas aconteceram com crianças dos 0 aos 4 anos
(n=17)
o Mais de
metade dos afogamentos em tanques e poços ocorreram com crianças com idades
entre os 0 e os 4 anos (n=17) e crianças entre os 5 aos 9 anos (n=8)
o Nos
rios/ribeiras/lagoas os afogamentos aconteceram mais no grupo dos 10 aos 14
anos (n=14)
o Nas
praias os afogamentos verificaram-se mais a partir dos 10 anos
Quanto à altura do ano, em todos os meses há
registo de afogamentos, sendo Julho (23,2%),
Agosto (16,8%) e Junho (12,8%) os meses onde se verificam mais casos.
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