quinta-feira, 24 de julho de 2014

Passatempo da Bébé Confort e da APSI no evento "Barrigas de Amor"





Na Clínica de Segurança Rodoviária de dia 6 Julho, as famílias foram desafiadas a participar num passatempo e a frase mais original foi premiada com uma cadeirinha para o carro. 

A frase vencedora foi “A APSI aconselhou o melhor para a segurança do meu filho, a BÉBÉ CONFORT deu-me a melhor solução”. A Romina Carvalho, que está grávida de 5 meses, recebeu uma cadeira 2 wayPearl, oferecida pela Bébé Confort, para o transporte da criança quando já não for seguro utilizar o “ovinho”. 

Um grande obrigado à Dorel - marca responsável pela Bébé Confort - que possibilitou a presença da APSI na Festa da Família e ajudou a informar e a esclarecer os inúmeros pais, mães e avós presentes. E, claro, às famílias que nos visitaram pelo interesse e entusiasmo!

Segurança na Água - Recomendações





A água é um polo de grande atração em todas as idades e, talvez por isso, os afogamentos são a 2ª causa de morte acidental nas crianças e jovens. Perto de água não facilite e tenha em conta o seguinte:
- Perto dos locais onde as crianças brincam e onde vão passar os seus tempos livres ou as férias, verifique se existem piscinas, tanques ou poços. Estes devem estar devidamente protegidos com vedações ou tampas resistentes (no caso do poços).
- Se utilizar piscinas insufláveis despeje-as logo após a sua utilização e vire-as para baixo. Se não for possível, por serem grandes demais, vede-as como as restantes. Uma criança pequena afoga-se em menos de um palmo de água.
- Nas brincadeiras na água, ou perto de locais com água, as crianças mais pequenas devem ter sempre uma supervisão próxima e ativa de um adulto. As que não sabem andar bem devem usar braçadeiras, homologadas pelas normas de segurança.
- Os brinquedos flutuantes – como colchões ou boias – não devem ser deixados na piscina pois chamam a atenção das crianças. Para além disso, a sua utilização deve ser sempre supervisionada e não dispensa a utilização de braçadeiras. Não são equipamentos de proteção e podem mesmo ser perigosos pois facilmente se viram ou são arrastados pelo vento.
- Com as crianças mais velhas é importante estabelecer regras para as brincadeiras perto de água que, geralmente, já são longe dos pais (ex: avisar para onde vai nadar/brincar, não nadar sozinho, nadar em locais vigiados, nadar paralelamente à margem, não mergulhar em locais cuja profundidade desconhece, não fazer brincadeiras que possam atrapalhar os amigos).
- Nos parques aquáticos, a família deve ler com atenção todas as indicações dos tanques/piscinas, respeitar os avisos e instruções de utilização e instalar-se próximo dos tanques que as crianças vão utilizar. Deve combinar com os mais velhos as regras de utilização das piscinas e do espaço: caminhar em vez de correr (para não escorregar), agarrar-se bem a subir as escadas, verificar que a saída do escorrega está livre antes de se lançar, não escorregar de cabeça para baixo. As crianças mais pequenas podem necessitar de utilizar um colete (as braçadeiras podem sair com a queda na água). - Quando anda de barco ou pratica desportos náuticos a criança, assim como todos os adultos, deve usar um colete salva-vidas.
- Em qualquer brincadeira na água ou perto dela a criança deve utilizar protetor solar que deve ser colocado antes de sair de casa e reposto várias vezes ao dia. Para além disso a criança deve usar um chapéu de abas largas.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Estudo de observação do transporte de crianças em veículos ligeiros


A APSI realizou, em 2013, mais um estudo de observação sobre a forma como as crianças até aos 12 anos são transportadas em veículos ligeiros de passageiros, em ambiente de autoestrada.

Este estudo, efetuado desde 1996, tem como objetivo avaliar: a) a evolução da taxa de utilização de sistemas de retenção por crianças (intenção de proteção) e b) a evolução da taxa de utilização correta destes sistemas (proteção correta).


Resultados Gerais

Numa amostra de crianças com idades compreendidas entre os 0 e os 12 anos de idade, os resultados indicam que 14% viaja sem qualquer proteção (ao colo ou à solta), sendo que, no grupo das crianças mais velhas (4-12 anos), esta percentagem é mais elevada.

Das 86% crianças que utilizam cadeirinha (intenção de proteção), apenas 51% é transportada corretamente (proteção correta). Como demonstra o quadro abaixo, a intenção de proteção é mais elevada entre os 0 e os 3 anos (91% contra 85% no grupo dos 4 aos 12 anos).



Quadro 1 - Percentagem de crianças que utiliza sistemas de retenção (intenção de proteção) 
e proteção correta (utilização correta)

 
Evolução dos resultados – comparação com anos anteriores

Relativamente a 2012, verificou-se um aumento da taxa de utilização de sistemas de retenção para crianças no grupo etário dos 4 aos 12 anos (82,1% em 2012; 84,5% em 2013). Nas crianças mais pequenas a taxa de utilização de cadeirinhas baixou 2% aproximadamente (de 92,8% para 90,8%). Nos 17 anos em que a APSI realizou estes Estudos de Observação verificou-se uma subida progressiva da utilização de SRC (intenção de proteção), que se acentuou entre 2004 e 2005, sobretudo no grupo das crianças entre os 4 e os 12 anos. Desde então, há uma tendência constante de crescimento, com flutuações muito ligeiras.


No que diz respeito à proteção correta os resultados são menos animadores: apenas metade das famílias que transportam as suas crianças com sistemas de retenção o fazem de forma correta



Gráfico 1 - Intenção de proteção e proteção correta: evolução 1996-2013