sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Debate sobre a segurança da criança nos espaços construídos

CONVITE

Na próxima segunda-feira, dia 17 Novembro, pelas 14h30, no âmbito da Conferência de Imprensa e lançamento da Campanha “Acabe com as Quedas para a Desgraça”, a APSI vai promover um debate sobre a segurança da criança nos espaços construídos, tendo como ponto de partida o Estudo de Quedas em Crianças (2000-2013).

Numa mesa redonda, para a qual convidou um grupo de especialistas, pretende fomentar a discussão sobre questões como:

É possível uma família proteger a varanda ou janela da sua casa, mesmo que isso altere a estética do prédio?
O Regulamento Geral das Edificações Urbanas acautela a proteção das crianças e adolescentes relativamente às quedas de edifícios e outras construções?
Porque existem requisitos diferentes para o projeto e construção de guardas em habitações?
É possível aumentar a segurança sem comprometer a estética e o projeto de determinado edifício?
E como assegurar que a construção do edificado se rege pelas melhores práticas de construção?

Este debate é público e está aberto a todas as pessoas que se interessem pelo assunto. Participe! Confirme a sua presença para apsi@apsi.org.pt



quinta-feira, 13 de novembro de 2014

APSI lança campanha sobre quedas



A cada dia que passa 9 crianças sofrem uma queda com consequências graves.  
Campanha de sensibilização “Acabe com as quedas para a desgraça”





Marque já na sua agenda

Conferência de Imprensa



17 de novembro 2014

14h30, Ordem dos Arquitetos

Lançamento de estudo sobre quedas com crianças
 





Comunicado de Imprensa



A APSI lança, segunda-feira dia 17 de Novembro, uma nova campanha de sensibilização com o mote “Acabe com as quedas para a desgraça”, com o objetivo de alertar para o problema das quedas nas crianças. Estas quedas, especialmente graves quando ocorrem de alturas elevadas, nomeadamente de janelas e varandas sem proteção adequada, conduzem em muitos casos à morte. A associação quer atingir públicos distintos: os pais e professores, para que se informem sobre as medidas de segurança a tomar; os projetistas e construtores, para que adotem as melhores práticas de projeto e construção; e o poder local e central, que deve garantir a criação de legislação e normas harmonizadas de construção.



Só desta forma será possível garantir que as construções (novas ou reabilitadas) salvaguardam de forma eficaz a segurança das crianças.



A campanha, com presença na rádio, TV e imprensa, contou com a participação especial da cantora Maria Ana Bobone que canta uma versão a capela da música de Vitorino “Menina Estás à Janela” que ganha neste contexto uma nova carga dramática. Luís Mileu e Ricardo Henriques, autores do projeto de solidariedade Projeto 2 Faces, foram os autores da criatividade da campanha, que teve o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian. 


As situações de risco e os conselhos de segurança estão disponíveis no sítio da APSI em apsi.org.pt e num folheto que será distribuído nas farmácias e com as revistas Pais & Filhos e Estrelas e Ouriços.


Na rede nacional de transportes coletivos, será possível encontrar os cartazes alusivos à campanha, em Lisboa, Porto, Coimbra, Viseu, Braga, Funchal e Algarve.  


No dia de lançamento da campanha, dia 17 de novembro às 14h30, a APSI apresentará numa conferência de imprensa pública os resultados do Estudo de Quedas em Crianças (2000-2013). De seguida decorrerá um debate sobre algumas questões relacionadas com a segurança da criança nos espaços construídos, com a participação das entidades e organismos convidados.

 
 


segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Feirinha Mães & Filhos


A APSI – Associação para a Promoção da Segurança Infantil, agradece à Sofia Arriaga o convite para estar presente na Feira Solidária da 4D& Friends, para que as receitas das entradas revertessem para a nossa causa. VALEU A PENA! Não só financeiramente mas também pelos contactos feitos com algumas empresas e muitas famílias, grávidas e crianças: pelo interesse demonstrado, pelos pedidos de esclarecimento que nos fizeram, pelos materiais que levaram para conhecerem melhor a APSI e para a divulgarem a outros familiares, amigos, colegas de trabalho, etc. Valeu realmente a pena sensibilizar tantas famílias (pais, avós e as crianças mais crescidas) para novas estratégias de prevenção de acidentes, pois a vida de uma criança não tem preço!

A organização do evento foi perfeita, num espaço bonito e acolhedor, onde todos se sentiram bem. O ambiente entre organização, expositores e visitantes foi excelente. A Sofia Arriaga é realmente uma “multitasker” que só o consegue por ser uma mulher, mãe e profissional muito organizada!

A APSI agradece também aos 4 estudantes universitários que nos apoiaram nas “bilheteiras” à entrada – pela sua disponibilidade, simpatia e organização! Sem o seu trabalho voluntário não teria sido possível aceitar este convite.

 

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

“Segurança - Um Direito de Todos”


A APSI ganhou o apoio da Missão Sorriso 2012 para a concretização de mais um projeto na área da promoção da saúde e bem-estar da criança.

Alguns grupos de crianças são mais vulneráveis à ocorrência de acidentes, nomeadamente, crianças oriundas de famílias com baixos rendimentos, escolaridade e literacia e que vivem em zonas carenciadas. O nosso projeto pretendeu tornar mais acessível a informação sobre prevenção de acidentes com crianças e jovens para tentar reduzir o impacto que a pobreza, o desemprego e a exclusão social tem na sua ocorrência. Para alcançar este objetivo, a APSI elaborou um projeto destinado a dois públicos-alvo: famílias economicamente e socialmente desfavorecidas e profissionais de saúde que contactam diariamente com as mesmas.
Assim, este projeto permitiu desenvolver os seguintes materiais e ações:
 
1)  Fichas informativas para profissionais de saúde, de apoio às consultas de saúde infantil.

O novo Programa Nacional de Saúde Infantil e Juvenil prevê que o tema da prevenção 
de acidentes seja abordado com as famílias no 
âmbito das consultas de saúde infantil. Para que 
os profissionais de saúde tenham mais 
informação sobre a área, a APSI criou 10 
fichas informativas, estruturadas de acordo com
a cronologia das consultas desde o nascimento
até aos 18 anos. Estas identificam os maiores riscos de acidente de acordo com a idade e com os diversos produtos de puericultura e conselhos úteis para a promoção da segurança.




2) Desenvolvimento de ações de formação e de instrumentos para profissionais de saúde que fazem visitas domiciliárias. 
O Plano de Ação para a Segurança Infantil (PASI) estabelece como ação prioritária a implementação da visita domiciliária para avaliação de risco de acidente em ambiente doméstico e educação para a segurança. Assim, a APSI criou e disseminou orientações técnicas que ajudem o profissional de saúde que realiza visitas domiciliárias no período neonatal a:
a) Avaliar as condições de segurança da casa e do ambiente envolvente;
b) Aconselhar e auxiliar a família na resolução da situação de risco detetada;
A  APSI desenvolveu 10 ações de formação a nível nacional para estes profissionais. Estas ações “Casa + Segura – Conhecer para melhor proteger: avaliação de risco de acidente nas visitas domiciliárias”, com duração de 7 horas, pretenderam promover a aquisição de competências específicas na avaliação de risco de acidente em casa e sua envolvente.

Como resultado destas ações, a APSI elaborou 3 documentos de apoio para os profissionais. Para além das orientações técnicas para a inclusão da avaliação de risco de acidente nas visitas domiciliárias, a APSI criou o “Guia para Observação da Segurança em Casa”. Este instrumento é uma check-list que identifica, para cada divisão da casa, potenciais perigos e deve ser utilizado como
como orientador no estabelecimento de prioridades de intervenção. Sendo a idade e a fase de desenvolvimento da criança outro aspeto fundamental no estabelecimento de prioridades de intervenção, a APSI criou a “Tabela das Causas dos Acidentes por Idade” que possibilita uma visão esquemática dos diferentes mecanismos de acidente consoante a idade da criança.
3)  Brochuras informativas adaptadas a famílias com baixa literacia e pouco domínio da língua portuguesa.

A literacia em saúde, nomeadamente na área da prevenção de acidentes, depende em grande medida da acessibilidade da informação existente. Em Portugal é praticamente inexistente informação sobre a prevenção de acidentes dirigida a famílias económica e socialmente desfavorecidas.

Com este propósito, A APSI desenvolveu brochuras informativas que reproduzem situações do dia-a-dia das crianças, retratam os acidentes mais graves e frequentes em cada etapa do desenvolvimento da criança e explicitam medidas para a sua prevenção. A transmissão da informação é feita, predominantemente, através de ilustrações às quais estão associadas mensagens curta e simples escritas em 3 idiomas (português, inglês e russo).
A APSI fez a distribuição de todo este material no mês de Julho. Atualmente, já deve estar a ser distribuído dos ACES para as Unidades de Saúde. Brevemente, estarão online os instrumentos para os profissionais de saúde que realizam visitas domiciliárias. A APSI acredita que estes instrumentos serão extremamente úteis e impactantes para as famílias e para os profissionais de saúde.